22 de mar. de 2014

Relacionamentos: as vezes a resposta é o amor próprio.

Falar sobre relacionamentos é complicado porque não existe nada que eu fale ou faça que tornará o assunto mais simples. A convivência humana seja ela profissional, amor eros ou amor familiar continua sendo de todo modo um assunto difícil. Onde há duas pessoas ou mais partilhando algo, seja um namoro, o trabalho ou mesmo morando sob o mesmo teto, vai haver problemas. A troca de experiencias vividas pode ser gratificante de maneiras não mencionáveis, porém também pode ser a pior coisa de todas.

Vamos nos ater a falar de relacionamentos amorosos, de namoros, casamentos, ou rolos, que seja. Tenho experiencia suficiente para afirmar que um relacionamento que te torna escrava do outro não vale a pena, aliás qualquer pessoa deveria saber disso, mas quando se sente e tem uma dependência fica difícil ver qual é o momento certo de deixar ir, mas esse momento existe e normalmente é quando você não tem mais vida, nem personalidade, nem se quer vontades por causa desse bendito relacionamento.

Amor próprio é a resposta para tudo, não tem como amar outra pessoa se não houver amor por si mesmo, é esse amor por nós que nos faz respeitar o espaço e a individualidade do outro, inclusive a nossa também. E não é porque duas pessoas se gostam e encontraram razões suficientes para estarem juntas que isso te torna menos vivo e independente do que você já foi.

Normalmente quando ouço alguém reclamar muito sobre um relacionamento é porque está faltando confiança, sério, confiança é quesito máximo quando se joga em equipe, se o verbo viver se torna um problema, porque você não sabe o que o outro faz enquanto vive, posso te dizer, sendo honesta, a coisa tá feia. Sem confiança não existe relacionamento, não se tem espaço para conquistas, felicidade, amor, carinho e tudo de bom que se pode ter quando se passa o tempo todo paranoico sobre o que o outro faz, pensa, come, vê e sente. Já deixei de ser eu, de me amar, de ter vida, e inclusive personalidade porque não confiava no outro, quando escolhi que o preço era alto de mais e o lucro não existia fiquei sem rumo, sem vida, sem amigos, porque minha vida se resumia a vigiar ele. E isso é deprimente.

 _ Ah, mas eu o amo, sou loucamente apaixonada por ele, nos damos muito bem na cama, me sinto alegre em estar com ele, mesmo que briguemos muito, mesmo que eu deixe de fazer coisas que gosto por ele, mesmo que signifique que quando me olho no espelho não reconheço nem as roupas que visto, muito menos a pessoa que o reflexo mostra.

Mais uma vez, AMOR PRÓPRIO.  Você decide o que vale ou não a pena, até onde ir por um amor, quando o preço que se paga está sendo alto demais, quando sua felicidade não pode ser mais massacrada pelas vontades do outro. Você é quem decide quando vai viver e se deixar livre para encontrar alguém que tenha os mesmos objetivos e que torne a vida mais fácil de ser vivida, com menos drama.

Repense.

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